terça-feira, 8 de setembro de 2009

O fim do acento diferencial

Antes da reforma ortográfica, o acento diferecial era usado, na Língua Portuguesa, com objetivo de permitir uma identificação mais fácil das palavras pronunciadas da mesma maneira. Para isso, empregava-se o acento agudo ou cincunflexo em palavras como pára – forma do verbo parar – a fim de não confundir com a preposição para.
No Novo Acordo Ortográfico, o acento diferencial não será mais utilizado como no exemplo acima, assim como nos casos abaixo:

  • péla (forma do verbo pelar) para distingüir de pela (a preposição por + o artigo “a”);
  • pólo (substantivo) e polo (união arcaica de por e lo);
  • pélo (verbo pelar) e pêlo (substantivo);
  • pêra (substantivo) e péra (forma arcaica de pedra), em oposição a pera (preposição arcaica que significa para).

No entanto, em quatro casos continuarão a receber o acento diferencial. São eles:

  • pôr (verbo) para que não haja confusão com por (preposição) e pôde (o verbo conjugado no passado) para que não seja confundido com este mesmo verbo no presente.
  • os verbos ter e vir, bem como os seus derivados, continuarão recebendo o acento diferencial para indicar o singular ou plural: têm (plural) e tem (singular); vêm (plural) e vem (singular).
  • Casos facultativos – Fôrma (substantivo) e forma, que tanto pode ser o substantivo ou o verbo conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo ou na segunda pessoa do singular do imperativo; dêmos (verbo na primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo) e demos, que vem a ser a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.

  • Na sua opinião, o fim do emprego do acento diferencial trará problemas de compreensão para a Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.
  • Essa alteração modificará ou atrapalhará o seu modo de escrever?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Contrários à reforma

Desde o dia 2 de maio deste ano, os portugueses disponibilizaram na internet um abaixo-assinado contra a nova reforma ortográfica. Tal documento recebeu mais de 4 mil assinaturas em apenas uma semana. Segundo os organizadores do abaixo-assinado, a "reforma não só é desnecessária, mas perniciosa e de custos financeiros não calculados", além disso, ela "não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa". O objetivo central deste documento era de pressionar o Parlamento português, que aprovou no dia 15 de maio deste ano as modificações sugeridas pelo novo acordo ortográfico.

  • Você assinaria um abaixo-assinado contrário à Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

TREMA

Antes da aprovação da nova reforma ortográfica, o trema (¨) era empregado, em alguns casos, sobre uma vogal, indicando que ela não forma um ditongo com a que lhe está próxima. Esse sinal era utilizado apenas sobre a vogal U, quando esta, sendo sonora, vinha depois de G ou Q e antes de E ou I, como por exemplo, em freqüentar, tranqüilo, cinqüenta e lingüiça.
O novo acordo ortográfico aboliu a utilização do trema. Apesar disso, a pronúncia das palavras não foi alterada. O trema continua a ser empregado apenas em casos que a palavra refere-se a um nome próprio e seus derivados. Exemplo: Müller e mülleriano.
  • Essa alteração proposta pelo Novo Acordo Ortográfico é importante para a padronização da Língua Portuguesa?
  • Antes da nova reforma ortográfica, você se preocupava com o emprego do trema na elaboração de textos?